segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Um pouco mais sobre Primavera


Falso-barbatimão em flor - Man of Nenderthal - Flickr

Andando pela estrada até Areia Preta confesso que percebi que tenho que rever algumas coisas escritas nos textos sobre Primavera. Há poucas árvores florindo nesta época, percebe-se isso nos restos de matas que se pode ver ao longo da estrada que leva ao oeste do Estado. As que se destacam são as citadas anteriormente, ou seja: flamboaiã, jasmim-manga, resedá-gigante e magnólia. Há uma outra que não apontamos e que é exuberante, mas que nunca vi um exemplar aqui na Capital: o falso-barbatimão. Ele está começando a florir agora e é digno de ser apreciado.

Talvez o que esteja faltando mesmo em São Paulo não sejam árvores, mas um maior cuidado com os jardins e praças públicas, colocando neles mais plantas, como aquelas que estão com flores neste final de novembro: primavera, espirradeira, gardênia, resedá, alamanda e outras. São arbustos, trepadeiras ou pequenas árvores que florescem, exalam bons perfumes e embelezam o ambiente.

Nem há tanta falta de áreas verdes na cidade, pelo menos no percurso que faço todos os dias - que tem uns 9 km de extensão - e no qual há cerca de 10 áreas verdes, dos mais variados tamanhos, e que poderiam ser mais bem tratadas, a saber: Praça Tupã; Praça Cornélia; Praça Conde Francisco Matarazzo; Praça do Shopping WP; Parque da Água Branca; Praça Antônio Camargo; Praça Marechal Deodoro; Praça Júlio de Mesquita; Largo do Arouche e Praça da República.

Tome-se por exemplo a Praça Cornélia. Uma confusão de plantas sem qualquer plano. Aquilo só é chamado de praça por ter alguns bancos e ser pública. Nos dois lados dela, perpendicularmente à Rua Clélia, há carreiras de ficus. Mais uma vez tenho que falar mal desta exótica que não permite que nada exista sob sua copa. No meio há alguns paus-ferro e uma confusão de outras plantas, mal-tratadas, emboladas, soltas. A praça está mais mal caracterizada ainda por conta do que tem em seu centro: o que será? Seria uma fonte luminosa que foi aterrada...

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